quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Sereno Alentejo

Meu Alentejo sereno,
Do presente e do passado,
Quase que foste esquecido,
Mas hoje, és bem lembrado.


Tu és a Terra do pão,E das espigas douradas,
Que brotam da terra agreste,
E são com suor geradas.
Alentejo onde a paisagem,
Faz esquecer as distâncias,
Solo onde as flores campestres,
Enchem o ar de fragrâncias.



Terra onde o Povo canta,
Às vezes em solidão,
Onde os espinhos da vida,
Rimam agrura com pão.




Alentejo onde a maldade,
Leva mais tempo a chegar,
Nunca a desumanidade,
Entre a grei marcou lugar.


Alentejo onde essa Gente,
Mais sábia mas recatada,
À sombra duma azinheira,
Fez o canto da alvorada!…

Um comentário:

Natércia disse...

Lindo o nosso, ALENTEJO, GOSTEI MUITO...OS mEXICANOS